Sem categoria, USA Eleiction 2016

Donald Trump eleito Presidente dos EUA

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Sob o lema de “fazer a América grande outra vez”, o empresário norte americano e candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump foi eleito o 45º presidente esta quarta-feira quarta-feira, 9 de Novembro. De acordo com projeções Trump conquistou  276 delegados contra 218 de Hillary Clinton, candidata Democrática.

Estes resultados foram surpreendentes para o mundo, tomando em consideração a opinião de muitos analistas e alguns resultados de sondagens efetuadas antes da votação, que davam ligeira vantagem a candidata Hillary Clinton, que saiu-se bem em todos os debates frente-a-frente com o seu adversário.

Estou ciente de que com a administração Trump as relações de cooperação entre os estados Moçambicano e o Estado Americano irão prosseguir normalmente pois o histórico destas relações não apresenta sinais de qualquer efeito assinalável em virtude de uma nova eleição presidencial naquele país.

Fica a lição de que os mídia tem uma grande influencia na política contemporânea, mas os eleitores continuam a ser os maiores detentores reais do poder.

 

 

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Agricultura de Moçambique, Sem categoria

Agricultura continua no topo das prioridades de desenvolvimento de Moçambique *

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Moçambique estabeleceu, a agricultura como base e a indústria o principal factor dinamizador e decisivo. Este é um dever constitucional, desde a independência nacional.
O cenário económico nacional nem sempre foi favorável. Exigiu soluções pragmáticas, resultado da combinação de multiplos factores adversos, endógenos e exógenos. O fraco poder financeiro e a vulnerabilidade às calamidades naturais, são alguns destes factores.
No entanto, a agricultura continua no topo das prioridades na agenda nacional de desenvolvimento. Por isso que estamos aqui.
A economia moçambicana é, basicamente, uma economia agrícola. As famílias aparecem como pioneiras nos indicadores macroeconómicos. A agricultura emprega mais de 80% da população, moçambicana, economicamente activa. A agricultura contribui com cerca de 25% do Produto Interno Bruto e 16% das exportações nacionais.
O sector agrário familiar concentra cerca de 99% do universo de 4.270.000 explorações agro-pecuárias. Apenas 1% comportam machambas até uma média de cinco hectares, que são caracterizados por um modelo misto combinando uma agricultura de subsistência com pequenos excedentes para o mercado.

É muito pouco. Hoje o Governo lança a campanha cheia de ambição para dizer aos moçambicanos que temos que fazer mais.

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Sobre a 1ª Conferência da Juventude Bancária de Moçambique

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Tive o privilégio de participar na 1ª Conferência da Juventude Bancária de Moçambique, uma iniciativa da Associação Moçambicana de Jovens Bancários (AMJB) criada em Março de 2013, congregando jovens de diversas instituições bancárias de Moçambique. Este associação tem por objectivo servir de plataforma de ligação entre os anseios da juventude moçambicana e a banca bem como abordar questões relativas a classe dos jovens bancários.

A AMJB persegue os seus fins promovendo actividades de educação financeira, divulgando matérias sobre economia, finanças e banca, usando experiência e conhecimento para buscar soluções e resposta aos principais desafios da juventude moçambicana a todos os níveis da sociedade.

A I Conferência da Juventude Bancária de Moçambique debruçou-se sobre o papel da juventude bancária na promoção da inclusão financeira; soluções ao financiamento para o empreendedorismo juvenil num contexto de crise; o papel dos Bancos de desenvolvimento no financiamento à economia; os desafios para o desenvolvimento de carreiras e incentivos aos jovens bancários; a possibilidade de implementação do Fundo de Garantia Juvenil dentre outras matérias relevantes.

Em 2013 tive o privilégio de colaborar na criação da AMJB e sempre acreditei no potencial desta agremiação. O actual Presidente, o meu amigo Emílio Fernando foi das pessoas que sempre acreditou e persistiu no projecto AMJB, juntamente com uma equipe de jovens bancários vencedores que tornaram possível a criação da associação. De entre eles saliento de memória Aurélio Bucuane, Tomás Matola, Usma Mori, Edson Mahumane, Mariza Matano, Paulino Nhampule, Alexandre Daniel, Lena Herculano, Max Mazivila, Efrone Nhanala, Amândio Mussagy, Anésio Guambe, Huneiza Siddiq, Nelson Chinowawa e Sergio Munguambe.

Bem-haja AMJB. É assim que se reinventam os sonhos, criam-se novas utopias. É assim que se reinventa o pensamento económico de uma sociedade; com a pluralidade das ideias e dos âmbitos de concentração analítica.

 

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Ode ao Professor Moçambicano

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O professor é um actor chave da nossa sociedade e hoje, sendo 12 de Outubro, seu dia, vai a minha solidariedade para com todos os professores de Moçambique, que asseguram o direito à educação para todos e contribuem significativamente para a formação do Homem, transmitindo conhecimentos e abrindo oportunidades para os cidadãos.

Vale a pena exaltar a Organização Nacional dos Professores (ONP) e figuras como o professor Gideon Ndobe, ministro do Governo de transicao da FRELIMO dirigido por Joaquim Chissano em 1974 e Graça Machel, ministra da Educação e Cultura (1975 a 1979) pelo seu papel na promoção do papel do professor, organizando e implementando as grandes ideias do Presidente Samora Machel sobre o sistema de ensino em Moçambique. Este legado continuou com outras figuras importantes e hoje, o sector da educação, sob liderança de Jorge Ferrão, continua apostado na formação do Homem, com novos desafios conjunturais.

Varios cidadãos Moçambicanos deram um grande contributo para o país transmitindo conhecimento, independentemente das suas condições de trabalho, sabendo que o país ainda tem desafios no sector da educação. Todos nós temos ou tivemos professores nos quais nos inpiramos positivamente ao longo dos nossos estudos, verdadeiros herois, lideres e referências.

Que os professores continuem a sua missão com a responsabilidade e o profissionalismo que lhes é característico, sem descurar o sentido de missão que contribui para o desenvolvimento do país.

Bem haja 12 de Outubro !
Bem haja professor Moçambicano !

Basilio Muhate

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Letter to youth wings of former liberation movements

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Dr Elijah Ngurare

As I write this letter to you, I came to these plains of Siurungu village, on the outskirt of Nkurenkuru town in northern Namibia on the border with southern Angola. It is here on these banks of the Kavango River, that my childhood memories were ignited. As a little boy in the 1970s, I looked after cattle, goats and started school under a tree at Kakuro village. Those years, we were not free. We were governed from Pretoria, South Africa by the Apartheid government. This country was called South West Africa (Namibia) and we were divided in tribal homelands. Thus, this part of the country was governed by Kavangos under “Administrasie van Kavangos”. It was my late father from whom I learned about liberation movements “SWAPO ya Semma”; “MPLA ya Netu”, “UNIP ya Kaunda” and “ANC ya Tambo”.

Today, Namibia is free and is ruled by SWAPO while Angola is ruled by MPLA and South Africa is ruled by the ANC. The same goes to other former liberation movements like CCM (Tanzania), ZANU PF (Zimbabwe) and FRELIMO (Mozambique). Only UNIP (Zambia) is out of power. It is also true that Africa is now in the hands of Africans. There is no guarantee that we shall rule forever, if no decisive and deliberate effort is made to lay a strong ideological foundation in the hearts and minds of our young people.

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Benvindo

Benvindo

Sou Basílio Zefanias Muhate (nascido em 28 de setembro de 1979 em Chimoio), economista e político moçambicano  que servi como o presidente (secretário-geral) da organização juvenil do Partido FRELIMO, Organização da Juventude Moçambicana (OJM), e sou membro do Comité Central do FRELIMO desde novembro de 2010. Estudei Economia na Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e sou membro da Associação Moçambicana de Economistas (AMECON).

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Dez maneiras de descobrir que você está sentado ao lado de um economista


O The Economist publica aqui uma matéria interessante de um economista acadêmico que foi retirado de um avião na semana passada, suspeito de que estivesse a escrever um  “código terrorista” em um notebook. Descobriu-se que Guido Menzio, um economista italiano da Universidade da Pensilvânia, estava trabalhando em algumas equações diferenciais para um modelo de custos de menu e dispersão de preços. Felizmente,tudo não passou de um “susto”. Dai surgiram as dez maneiras de dizer que você pode estar sentado ao lado de um economista durante um voo:

1. Ele se recusa a ouvir o anúncio de segurança porque “no longo prazo, estaremos todos mortos”

2. Ele continua dizendo que “não existe tal coisa” como um “serviço  de refrescamento de cortesia”

3. Ele evita conversa prolongada com você porque ele tem uma “expectativa racional” que você é um idiota por você ter escolhido o assento do meio

4. Mas ele se oferece para trocar seu assento no corredor para o seu como forma de estar numa posição competitiva relativamente a mulher sentada atrás de você

5. Ele pousa o cotovelo no braço do assento porque o espaço tem uma “maior utilidade marginal” para ele do que para você

6. Quando os cotovelos tocam você nas costelas, ele diz que está simplesmente tentando “empurrar-lo” para um melhor comportamento

7. Quando ele abre o compartimento superior, uma cópia do Thomas Piketty de “Capital no século 21” cai e bate na cabeça

8. Mas, em seguida, ele usa o livro como um apoio para os pés

9. Ele só relaxa quando o avião atinge 35.000 pés, porque então ele está em “equilíbrio geral”

10. Gasta todo o vôo rabiscando letras gregas em um notebook. Acontece que não é uma série de equações; ele faz parte da equipe de negociação do FMI, a caminho de Atenas.

11. Adiciona um ponto extra a  “lista top 10”, porque ele acredita em “raciocínio quantitativo”

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Moçambique e Portugal criam banco de investimento

Maputo – Os governos de Portugal e de Moçambique vão associar-se, à semelhança do que já aconteceu com Angola, para criar um banco de investimento, com um capital social de 344,5 milhões de euros, com sede em Maputo e uma sucursal em Lisboa.

O objectivo da nova instituição é incentivar a criação de parcerias empresariais luso-moçambicanas, nomeadamente no sector das infra-estruturas (saúde, energia, educação) e na formação dos recursos humanos. O banco luso-moçambicano vai ter um capital inicial de 344,5 milhões de euros (500 milhões de dólares), detidos em partes iguais pela Caixa Geral de Depósitos e pela Direcção Geral do Tesouro moçambicano. O memorando de entendimento para a criação do banco foi assinado esta terça-feira em Maputo entre os ministros das Finanças dos dois países, Manuel Chang de Moçambique e Teixeira dos Santos, ministro das Finanças português. Para além de Teixeira dos Santos a cerimónia contou com as presenças do secretário de Estado do Tesouro e Finanças português, Carlos Costa Pina, e do vice-presidente da CGD, Francisco Bandeira.Teixeira dos Santos explicou que o novo banco poderá não só financiar como também participar em projectos de desenvolvimento. É uma «iniciativa fundamental para criar aqui um quadro de apoio ao reforço de parcerias que queremos que se constituam entre portugueses e moçambicanos, em projectos e investimentos que sejam fulcrais para o desenvolvimento da economia moçambicana», disse Teixeira dos Santos. Manuel Chang elogiou o crescendo da cooperação entre dos dois países e disse que quer ver o banco constituído «o mais urgente possível», lembrando que as linhas de crédito se destinam a projectos de infra-estruturas rodoviárias.A visita de um dia de Teixeira dos Santos a Moçambique serviu também para assinar com o Governo de Maputo uma adenda que reforça para 200 milhões de euros uma linha de crédito assinada no ano passado e um novo acordo de financiamento de financiamento de 300 milhões de euros.

(c) PNN Portuguese News Network

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Mercado cambial: o complicado cenário moçambicano*

  • “Exige-se maior comunicação no sector financeiro”, Basílio Muhate, economista
  • “Isto é sinal de alguma perturbação”, Waldemar de Sousa, porta-voz do Banco de Moçambique

Por: Daniel Maposse

As taxas de câmbio, a nível nacional, principalmente no que diz respeito ao dólar norte-americano, que é a principal divisa internacional, andam às “cambalhotas”, com as casas de câmbio a assumir o “comando” das operações em detrimento da “saúde” das reservas internacionais, cujo robustecimento é fundamental para a estabilidade económica do país. Enquanto o economista Basílio Muhate propõe maior comunicação entre os que movimentam a “massa”, o banco central moçambicano admite alguma perturbação no mercado.

É que, desde que, na maior economia do mundo, os Estados Unidos da América (EUA), despoletou a crise económica que já se alastrou pelo mundo, o dólar norte-americano, que é a principal moeda nas transacções internacionais, tem vindo a experimentar momentos difíceis no mercado cambial internacional, facto que obrigou a China a colocar à mesa das principais economias do mundo a possibilidade de se substituir o dólar por uma outra divisa internacional possivelmente por criar.
Perante este cenário, o Presidente norte-americano, Barack Obama, assegurou ao mundo que a moeda do seu país continua válida para as transacções internacionais, considerando que, com as medidas de estímulo económico, que custaram biliões ao tesouro americano, aquela economia voltaria a crescer, o que, obviamente, colocará o dólar norte-americano de novo, em cima.
Aliás, o actual panorama financeiro internacional, de facto, aponta para algum fortalecimento da divisa norte-americana.
Em Moçambique, mesmo na altura em que o dólar norte-americano esteve a “cair”, enquanto os bancos comerciais seguiam a tendência, as casas de câmbio faziam o contrário.

Basílio Muhate, jovem economista, explica que “o que se verifica é uma subida do dólar face ao metical, principalmente nas casas de câmbio, e que provavelmente o Banco de Moçambique não tenha conseguido, com os seus instrumentos, influenciar as casas de câmbio no sentido de se alinharem ao panorama geral do dólar norte-americano”.
Muhate ajunta que, sob ponto de vista da legislação, Moçambique não tem poder de influenciar directamente as casas de câmbio naquilo que devem ser as suas actividades do dia-a-dia nas transacções monetárias.
“O que se verifica é que o dólar está a valorizar-se, as bolsas americanas estão a registar boas indicações, provavelmente seja o efeito Obama, que restaurou a autoconfiança no panorama financeiro americano, ao que se conjugam outros factores, como por exemplo, a falência e consequente reestruturação da General Motors (uma empresa do ramo automóvel), é isso que está a ter efeitos no país”.
Debruçando-se em torno das cambalhotas cambiais, Basílio Muhate expõe que “se formos a comparar é que tu tens o dólar a variar entre 26,00 e 27,00 meticais nos bancos comerciais, numa altura em que nas casas de câmbio ronda nos 29,00 a 30,00 meticais, e é por isso que os consumidores, se querem trocar dinheiro, preferem as casas de câmbio.

Efeito manada
A dado passo da sua conversa com o MAGAZINE, Muhate, o Basílio, elucida que as tabelas cambiais das casas de câmbio estão a observar aquilo que chamou de efeito manada, uma situação em que se um búfalo atravessa uma estrada os outros elementos da manada lhe seguem o exemplo, em bloco.
É que, segundo ele, as casas de câmbio não se comunicam entre si, e, quando uma delas sente que a outra está a praticar uma taxa um pouco acima a primeira sente-se a perder e, também, agrava a taxa de modo a superar a concorrência, calculando que estejam (todos) a ganhar, caminham para uma direcção que não espelha a situação real do Mercado Cambial Interbancário (MCI).
Para ilustrar, Muhate refere que “quando o dólar norte-americano sofreu depreciação a nível internacional no país registou valorização e isso é o tal efeito manada. Sendo o Banco de Moçambique uma autoridade monetária, sugere-se que, além dos instrumentos de política monetária recorra a factores de persuasão que podem surtir algum feito. O BM e os bancos comerciais comunicam-se, mas também é importante que a comunicação entre os agentes (bancos comerciais e casas de câmbio e estas entre si) melhore dentro do sistema financeiro moçambicano para evitar que haja disparidade cambial e especulação”.
Outro factor exposto por Muhate é que todos aqueles que auferem os seus salários em dólares norte-americanos, mesmo recebendo o seu dinheiro por via dos bancos comerciais, retiram o dólar (dos bancos) e vão convertê-lo em meticais nas casas de câmbio e dificilmente retorna aos bancos, porque as casas de câmbio dão destinos diversos ao dólar, na medida em que algumas vezes retêm a moeda para uma possível especulação ou simplesmente exportam-na.
“Acho que é preciso melhorar o fluxo de comunicação, supervisão e persuasão moral entre os bancos comerciais e as casas de câmbio. Sinto que em relação aos bancos comerciais o banco central faz alguma aproximação ao mercado, sinto também que devia fazer e com mais incidência em relação às casas de câmbio porque, de outro modo, o banco central fica com dificuldades de se informar sobre o fluxo desta moeda no mercado, porque, ora vejamos: se temos um banco central que não tem controlo sobre o fluxo da moeda estrangeira, por causa da taxa de câmbio nas casas de câmbio, assim o banco central fica sem capacidade para comprar o dólar”.
Ainda em relação a esta questão cambial, Muhate chama à atenção das autoridades no sentido de se evitar uma economia tremida.
“Há dias os agentes económicos reclamaram a escassez de dólares por causa das casas de câmbio que, possivelmente, retinham esta moeda, provavelmente, para efeitos de especulação”.
Muhate disse-nos ainda que a escassez de moeda estrangeira para o bom ambiente de negócios e para as exportações não se afigura saudável.
Outra questão a que se referiu é o facto de, qualquer transacção de dinheiro, em moeda estrangeira, num banco comercial, levar muito tempo, o que, segundo ele, leva os detentores desta moeda a buscarem soluções mais flexíveis.
Debruçando-se em torno do efeito desta aparente falta de comunicação entre os actores do MCI, Muhate explica que “o nosso Orçamento do Estado é dependente, em grande medida, da ajuda externa e é por isso que as reservas internacionais representam a ajuda externa.

O Banco de Moçambique

O Banco de Moçambique, através do seu porta-voz, Waldemar de Sousa, veio recentemente a público admitir que o Mercado Cambial Interbancário (MCI) está, de facto, a sofrer alguma perturbação.
Em relação ao papel fiscalizador do banco emissor, Sousa justifica que “não existe regime de taxas fixas, ou seja, o Banco de Moçambique não impõe (as taxas de câmbio) aos bancos comerciais nem às casas de câmbio, há, de facto, códigos de conduta que regulam a actividade dos vários seguimentos do MCI e segmentos do mercado, no geral”.
Em seguida, o porta-voz do banco central moçambicano realça que “o apelo que fazemos, sempre, é que, todos nós, estamos sujeitos a observar esses códigos de conduta. Os códigos de conduta acabam por exigir boas práticas, estamos, de facto, preocupados com o nível de stress observado nas taxas de câmbio, das casas de câmbio, em relação às taxas de câmbio nos bancos comerciais, porque (nas casas de câmbio) estão a aumentar. Isto é um sinal de alguma perturbação que o segmento do mercado está a revelar”.
Por outro lado Waldemar de Sousa explica que, além da perturbação a que fez referência, há que considerar que existe um sinal extremamente positivo entre Maio, Abril e Junho em que o mercado está calmo.
“Se formos a analisar uma variação mais recente, a situação das taxas de câmbio é de acalmia. Sazonalmente, é, também, reconhecido um período problemático que são os primeiros trimestres de cada ano em que a procura de divisas, no mercado, aumenta para necessidades diversas dos importadores, depois do que voltamos a ter o nível de procura relativamente baixo, altura em que os bancos começam a adquirir exportações, ou seja, a actividade exportadora começa a crescer e os fluxos de ajuda externa crescem a partir desse período”.

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* Fonte: Semanário Magazine Independente, na sua edição de 22/07/09, pp 24-25

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