economia de mocambique, economia., Mozambique Economics

​Será que a privatização das empresas públicas vai beneficiar o interesse público? *

Durante décadas antes dos anos 80, os governos de todo o mundo aumentaram o alcance e a magnitude das suas actividades, tendo em conta uma variedade de tarefas que o sector privado realizava anteriormente. Nos Estados Unidos, o governo federal construiu estradas e barragens, realizou pesquisas, aumentou sua autoridade regulamentar através de uma expansão das suas competências, concedeu valores monetários aos governos estaduais e municipais para as funções de apoio que vão desde a educação até a construção de estradas. Na Europa Ocidental e América Latina os governos nacionalizaram empresas, industrias, bancos, sistemas de saúde e na Europa Oriental, os regimes comunistas esforçaram-se para eliminar completamente o sector privado.

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Geraçao 8 de Março, Moçambique, Mulher, Mulher Moçambicana, OMM, Sem categoria

Dedicatória pelo dia Internacional da Mulher 

8  de  Março é o dia  Internacional  da  Mulher, que em Moçambique celebra-se sob  o Lema:”As  Mulheres  no  Mundo  do  Trabalho  em  Mudança:  Por Um  Planeta  50-50  em  2030”. Quero associar-me a este movimento de reconhecimento à Mulher, particularmente à Mulher Moçambicana, nossa avó, nossa mãe, nossa irmã, nossa esposa, nossa filha, nossa amiga, nossa colega,  pela passagem deste dia.

Não há dúvidas que a Mulher sempre demonstrou a sua abnegação, dedicação e sacrifício nas acções que desenvolve em prol das famílas, das comunidades e da sociedade em geral.

As mulheres são grandes percursoras e activistas da igualdade do genero, participaram activamente na luta pela independência de Moçambique,  criaram o Destacamento Feminino que mais tarde viria a ser a Organização da Mulher Moçambicana (OMM)  grande impulsionadora do movimento associativo feminino em Moçambique.

Orgulho-me em constatar que nos campos político, económico e social existem em #Moçambique e em todo #Mundo, mulheres que se destacam pelo mérito e pela abnegacção às activitidades que desenvolvem.

 Desejo festas felizes  à  toda #Mulher  do  Mundo e  em  particular a Moçambicana por esta data.

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Ps: Não posso deixar de felicitar aos jovens da Geração 8 de Março que em Moçambique, sob liderança do Presidente Samora Moisés Machel, se destacou  em tarefas de construção do estado Moçambicanos no período pós-independencia.

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Educação em Moçambique

Ano lectivo 2017 em Moçambique: investir na qualidade de ensino

Sob o lema “Por Uma Educação de Qualidade Rumo ao Desenvolvimento Humano” iniciaram hoje as aulas em Moçambique, o ano lectivo 2017 para o ensino de nível primário e secundário geral e técnico-profissional, e logo a seguir no ensino superior. O primeiro dia de aulas é um momento particularmente importante para os alunos e encarregados de educação, principalmente para aqueles meninos que vão à escola pela primeira vez.

Já desde os primeiros dias do ano 2017 saltam à vista algumas preocupações ligadas a escassez de professores para fazer face a demanda, a insuficiência de infraestruturas de educação, a questão da qualidade de ensino em Moçambique, a exiguidade de meios materiais e financeiros, a falta de carteiras que faz com que milhares de meninos moçambicanos continuem a estudar durante anos sentados no chão, a gestão e distribuição do livro escolar e várias questões e desafios ligados ao professor moçambicano e ao seu desempenho.

Uma outra preocupação que nunca quer calar é o consumo de bebidas alcoólicas e drogas em estabelecimentos de ensino e/ou arredores por estudantes e professores. É preciso que estes se abstenham do consumo desses produtos nocivos para a saúde e ao crescimento e desenvolvimento humano. Isto as vezes pode se associar à violência tal como no caso do esfaqueamento de um estudante na Escola Secundária Josina Machel   o que não é nada saudável para a o nosso sistema de educação. Estas preocupações impõem desafios de melhoria contínua no sector da Educação.

Aos cerca de 6.9 milhões de alunos inscritos neste ano lectivo de 2017 nos cerca de 13.250 estabelecimentos de ensino existentes em #Moçambique exige-se muito empenho de todos, alunos, gestores escolares, pais e professores – estes últimos que os chamou de principal activo do processo de ensino, tal como foi referido na abertura do ano lectivo pelo Presidente da República Filipe Jacinto Nyusi, na província de Gaza,  que igualmente encorajou reformas positivas no ensino.

O desafio da qualidade de ensino envolve muitos recursos humanos, materiais e financeiros, envolve muito trabalho e determinação e envolve acima de tudo toda a sociedade em geral, desde as famílias Moçambicanas, que são a célula base da sociedade. É em casa junto à família onde começa todo o processo de melhoria da qualidade de educação de uma nação, sendo que os valores morais, culturais e sociais forjam-se no meio familiar, no meio doméstico. A escola complementa todo o esforço feito na família, a célula base da sociedade.

O direito à educação em Moçambique está salvaguardado pela lei e sempre foi uma prioridade nacional, desde os primórdios da independência nacional, com o Presidente Samora Machel a liderar um amplo movimento de promoção da educação para todos, incluindo a alfabetização de adultos e o grande movimento do “8 de Março” que tinha como objectivo formar Moçambicanos em várias matérias usando o potencial humano existente na altura.

Vão os meus votos de um próspero ano lectivo de 2017

Basilio Muhate

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Moçambique, Sem categoria

2017: o ano de uma nova caminhada em Moçambique?

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Não há dúvidas de que 2016 foi um ano adverso. Tanto ao nível nacional como internacional, desde a tensão político-militar, passando pela depreciação cambial em Moçambique; a difícil gestão da dívida pública, passando pelas tensões económicas e políticas em alguns países do continente africano, as situações na Ucrânia e na Síria, o impeachment à Presidenta Brasileira Dilma Rousseff; o escândalo de corrupção que foi descoberto através de 11,5 milhões de documentos, denominado “Panamá papers”; as eleições norte americanas que elegeram Donald Trump numa eleição Disputada com a Democrata Hillary Clinton, dentre outros.

O que é que 2017 pode nos trazer ?

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Juventude

OJM 39 anos depois: Assumir a responsabilidade 

A Organização da Juventude Moçambicana (OJM), fundada a 29 de Novembro de 1977 celebra hoje o seu trigésimo nono aniversário. Vão os meus votos de sucessos a todos meus amigos e companheiros da nossa Jota, que continuemos a consolidar a nossa FRELIMO

A fotografia acima ilustra parte da geração dos jovens pioneiros da OJM, sob liderança de Zacarias Kupela, ao lado do fundador da OJM o Presidente Samora Machel, líder que continua a inspirar à juventude Moçambicana.

Depois da sua fundação em 1977 até aos nossos dias, a OJM tem estado a promover a educação patriótica à Juventude Moçambicana e a exercer cidadania activa, por isso vale a pena também deixar o meu reconhecimento aos percusores e ativistas da Jota onde dentre vários destaco os seus maiores servidores, nomeadamente Zacarias Kupela, Leonardo Candeeiro, Gaspar Sitoe (em memória), José Patrício (em memória), Pedro Cossa e Mety Gôndola.

Para muitas mulheres e homens outrora jovens e activistas, como Alcinda de Abreu Mondlane, Edson Macuácua, Cidália Chauque Oliveira, Suzete Dança a minha vênia. O país é feito de memória mas também de braços trabalhadores. Por mais céticos que alguns queiram ser, deverão ao fim do dia, querer satisfazer as necessidades básicas: alimentação, vestuário, trabalho. A verdade é que não existe nenhum cético assumido que não reconheça a sua obrigação de trabalhar para, pelo menos satisfzer essas necessidades báscias. Por causa disso e por reconhecer essas premências, considero que os céticos são cínicos ao mesmo tempo, por instilarem nas massas e na juventude o vício da paralesia e da letargia, do nada-mais-há-a-fazer, do apontar do dedo e ficar-se por ai.

Nós jovens devemos ter sempre em mente que a excitação pelo cetisimo e pelo atirar-pela-janela-fora da esperança, são armas extremamente mortíferas, quais autênticas bombas atómicas. Porque se nós não fizermos algo em prol do nosso país e das organizações nas quais estamos inseridos, alguem o fará: e irão comprometer o futuro de toda nação, com a introdução no poder de cavalos de troia.

Estejamos vigilantes, trabalhadores e criticos superadores. 

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Literatura Moçambicana

Carta Aberta à Paz 

Querida Paz,
desculpa-me a maçada, é doloroso o estado que me leva a escrever-te,  a maka, Irmã, são dois salafrários de cabeça no ar arruinando uma bandeira linda de não acabar.

Ajuda-me, Paz, por favor, a puxar, a esticar até doerem as orelhas desses dois que não trabalham e não deixam trabalhar ferindo o meu orgulho.

Mana, como tanto se evoca a estima própria e tanto mal se faz aos filhos do coração estimado?

São só dois pequenos indivíduos, Paz, insectos comedores de pólvora cortaram as águas do rio, fecharam a rua de um lado e de outro
agora não posso levantar a capulana que me dá de comer.

Peço-te, cospe-lhes na cara, diz aos tipos para pararem de me fornicar a verdade de um não é mais verdade que a verdade do outro.

Paz, telefona lá a esses dois pré humanos, uma ligação tua, Irmã, abana as minhocas nesses minúsculos cérebros, expulsa as falsas cedências e impõe as verdadeiras condições:

1. Não manipulem a minha convicção

2. Não falem em liberdade no vácuo

3. Chega de vai que não vai

3.1. Não rocem a espinha um no outro

4. Não matem com o vosso metal o meu arco-íris

Paz, dá-me uma mão, pesada e limpa, a ver se os dois chupa-sangue fumam no teu cachimbo.

Grita a essa porta fechada na tua cara

Irresponsáveis! Sanguinários! Ladrões!

Não pensem que podem decidir se vivo ou se morro no ribombar dos canhões.

A ti, Mana, estas palavras chegarão audíveis, e a esses dois? Esquece!
Os patifes despedaçam a minha alma e o mote sei-o, Querida, têm mais egoísmo que juízo prepotência que candura mesquinhez que honestidade.
Sonhei-te, Paz, ajuda-me a puxar, a esticar, a esticar até rebentar essa impenetrável arrogância desses dois casmurros que nasceram tão perto mas pensam tão distante.

Te espero, Irmã, fumiga os sacanas com a tua kryptonite,  aponta-lhes a cruz, mete-lhes a nota, atira-lhes a pomba, ordena-lhes: Reponham a nossa imagem!

Não voltem a borrar a nossa foto de família, umbiguistas!

Ensina a esses dois exterminadores, Paz, no saber sofrer, igual ao animal engordado para ser degolado, vive o bom político.

A cosmética não esconde a matança, só homens notáveis tomam decisões notáveis tornando os momentos notáveis.

Pergunta-lhes, Sister, olho no olho, “Quantos mais temos de cair até que o sintam em vossas almofadas?”

Paz, despacha-te, o tanque da tolerância furou-se, já escorre luto denso por aqui!

Jorge de Oliveira
(Escritor moçambicano)
——–

Ps: Jorge Oliveira, escritor Moçambicano, advogado, foi Secretario Geral da Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO)/

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Sem categoria, USA Eleiction 2016

Donald Trump eleito Presidente dos EUA

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Sob o lema de “fazer a América grande outra vez”, o empresário norte americano e candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump foi eleito o 45º presidente esta quarta-feira quarta-feira, 9 de Novembro. De acordo com projeções Trump conquistou  276 delegados contra 218 de Hillary Clinton, candidata Democrática.

Estes resultados foram surpreendentes para o mundo, tomando em consideração a opinião de muitos analistas e alguns resultados de sondagens efetuadas antes da votação, que davam ligeira vantagem a candidata Hillary Clinton, que saiu-se bem em todos os debates frente-a-frente com o seu adversário.

Estou ciente de que com a administração Trump as relações de cooperação entre os estados Moçambicano e o Estado Americano irão prosseguir normalmente pois o histórico destas relações não apresenta sinais de qualquer efeito assinalável em virtude de uma nova eleição presidencial naquele país.

Fica a lição de que os mídia tem uma grande influencia na política contemporânea, mas os eleitores continuam a ser os maiores detentores reais do poder.

 

 

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Agricultura de Moçambique, Sem categoria

Agricultura continua no topo das prioridades de desenvolvimento de Moçambique *

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Moçambique estabeleceu, a agricultura como base e a indústria o principal factor dinamizador e decisivo. Este é um dever constitucional, desde a independência nacional.
O cenário económico nacional nem sempre foi favorável. Exigiu soluções pragmáticas, resultado da combinação de multiplos factores adversos, endógenos e exógenos. O fraco poder financeiro e a vulnerabilidade às calamidades naturais, são alguns destes factores.
No entanto, a agricultura continua no topo das prioridades na agenda nacional de desenvolvimento. Por isso que estamos aqui.
A economia moçambicana é, basicamente, uma economia agrícola. As famílias aparecem como pioneiras nos indicadores macroeconómicos. A agricultura emprega mais de 80% da população, moçambicana, economicamente activa. A agricultura contribui com cerca de 25% do Produto Interno Bruto e 16% das exportações nacionais.
O sector agrário familiar concentra cerca de 99% do universo de 4.270.000 explorações agro-pecuárias. Apenas 1% comportam machambas até uma média de cinco hectares, que são caracterizados por um modelo misto combinando uma agricultura de subsistência com pequenos excedentes para o mercado.

É muito pouco. Hoje o Governo lança a campanha cheia de ambição para dizer aos moçambicanos que temos que fazer mais.

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Samora Machel

Samora Machel inspira a juventude Moçambicana

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O 19 de Outubro remete-nos para os longínquos mas também tão próximos 30 anos atrás, quando em 1986 o avião presidencial Tupolev despenhou em Mbuzini, África do Sul matando o então Presidente da República Popular de Moçambique, Samora Moisés Machel e parte da sua comitiva.

Grande percursor do movimento associativo juvenil no Moçambique independente e mesmo antes disso, grande mobilizador popular e dirigente inspirador, Samora é hoje referência para a juventude moçambicana – a seiva da nação – pelos princípios e ideias que advogava.

Samora Machel continua a inspirar muitos cidadãos moçambicanos, africanos e do mundo em, desde Desmond Tutu, Nelson Mandela, Ronald Reagan, Margareth Thatcher, Thomas Sankara ou Sekou Touré, só para recordar algumas sumidades do mundo, até a mais nova criança moçambicana capaz de balbuciar as primeiras palavras.

Foi sua iniciativa quando a 29 de Novembro de 1977, fundou a Organização da Juventude Moçambicana (OJM). Ali surgiam os primeiros líderes juvenis do Moçambique pós-independência,  dentre os quais destaco Zacarias Kupela, Paulo Ivo Garrido, Alcinda de Abreu, Gabriel Pereira, Nuromomad Hassamo, António Alfredo Cuna, Arnaldo Paris, Beleza Fernandes, Andira Hamela.

Não há sombra de dúvida em relação ao impulso que Samora Machel deu à juventude daquela época em que liderou os destinos da nação. Hoje, a então liderança juvenil constitui o baluarte da sabedoria do país e fonte da sustentabilidade do partido de que sou membro.

O mundo rendeu-se e rende-se a figura de Samora Moisés Machel dados os valores que em nós todos incutiu e moldou a nossa forma de ser Frelimo: espírito de entrega, de sacrifício, de trabalho e da solidariedade. Por várias vezes, Samora disse que um verdadeiro patriota devia ser «primeiro no sacrifício e último no benefício».

O rico e inspirador legado do Presidente Samora Moisés Machel deve constituir para nós viventes, de fonte de inspiração para que as novas gerações, de quem se espera um contributo muito grande para levar de vencida a pobreza absoluta, possam cumprir com o seu dever patriótico nesse sentido.

Inspirados em Samora Machel forjaram-se vários líderes em Moçambique, nas mais variadas áreas do nosso quotidiano, pessoas honestas, íntegras, trabalhadoras, corajosas e determinadas nas causas que advogam.

A juventude moçambicana tem o desafio de imortalizar a vida e obra do Presidente Samora Moisés Machel, possa se entregar no estudo científico da sua obra e a sua consequente publicação e divulgação.

Samora Machel Vive! Salvé.

Basílio Muhate

 

 

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Sem categoria

Ode ao Professor Moçambicano

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O professor é um actor chave da nossa sociedade e hoje, sendo 12 de Outubro, seu dia, vai a minha solidariedade para com todos os professores de Moçambique, que asseguram o direito à educação para todos e contribuem significativamente para a formação do Homem, transmitindo conhecimentos e abrindo oportunidades para os cidadãos.

Vale a pena exaltar a Organização Nacional dos Professores (ONP) e figuras como o professor Gideon Ndobe, ministro do Governo de transicao da FRELIMO dirigido por Joaquim Chissano em 1974 e Graça Machel, ministra da Educação e Cultura (1975 a 1979) pelo seu papel na promoção do papel do professor, organizando e implementando as grandes ideias do Presidente Samora Machel sobre o sistema de ensino em Moçambique. Este legado continuou com outras figuras importantes e hoje, o sector da educação, sob liderança de Jorge Ferrão, continua apostado na formação do Homem, com novos desafios conjunturais.

Varios cidadãos Moçambicanos deram um grande contributo para o país transmitindo conhecimento, independentemente das suas condições de trabalho, sabendo que o país ainda tem desafios no sector da educação. Todos nós temos ou tivemos professores nos quais nos inpiramos positivamente ao longo dos nossos estudos, verdadeiros herois, lideres e referências.

Que os professores continuem a sua missão com a responsabilidade e o profissionalismo que lhes é característico, sem descurar o sentido de missão que contribui para o desenvolvimento do país.

Bem haja 12 de Outubro !
Bem haja professor Moçambicano !

Basilio Muhate

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