Moçambique, Sem categoria

2017: o ano de uma nova caminhada em Moçambique?

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Não há dúvidas de que 2016 foi um ano adverso. Tanto ao nível nacional como internacional, desde a tensão político-militar, passando pela depreciação cambial em Moçambique; a difícil gestão da dívida pública, passando pelas tensões económicas e políticas em alguns países do continente africano, as situações na Ucrânia e na Síria, o impeachment à Presidenta Brasileira Dilma Rousseff; o escândalo de corrupção que foi descoberto através de 11,5 milhões de documentos, denominado “Panamá papers”; as eleições norte americanas que elegeram Donald Trump numa eleição Disputada com a Democrata Hillary Clinton, dentre outros.

O que é que 2017 pode nos trazer ?

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Juventude

OJM 39 anos depois: Assumir a responsabilidade 

A Organização da Juventude Moçambicana (OJM), fundada a 29 de Novembro de 1977 celebra hoje o seu trigésimo nono aniversário. Vão os meus votos de sucessos a todos meus amigos e companheiros da nossa Jota, que continuemos a consolidar a nossa FRELIMO

A fotografia acima ilustra parte da geração dos jovens pioneiros da OJM, sob liderança de Zacarias Kupela, ao lado do fundador da OJM o Presidente Samora Machel, líder que continua a inspirar à juventude Moçambicana.

Depois da sua fundação em 1977 até aos nossos dias, a OJM tem estado a promover a educação patriótica à Juventude Moçambicana e a exercer cidadania activa, por isso vale a pena também deixar o meu reconhecimento aos percusores e ativistas da Jota onde dentre vários destaco os seus maiores servidores, nomeadamente Zacarias Kupela, Leonardo Candeeiro, Gaspar Sitoe (em memória), José Patrício (em memória), Pedro Cossa e Mety Gôndola.

Para muitas mulheres e homens outrora jovens e activistas, como Alcinda de Abreu Mondlane, Edson Macuácua, Cidália Chauque Oliveira, Suzete Dança a minha vênia. O país é feito de memória mas também de braços trabalhadores. Por mais céticos que alguns queiram ser, deverão ao fim do dia, querer satisfazer as necessidades básicas: alimentação, vestuário, trabalho. A verdade é que não existe nenhum cético assumido que não reconheça a sua obrigação de trabalhar para, pelo menos satisfzer essas necessidades báscias. Por causa disso e por reconhecer essas premências, considero que os céticos são cínicos ao mesmo tempo, por instilarem nas massas e na juventude o vício da paralesia e da letargia, do nada-mais-há-a-fazer, do apontar do dedo e ficar-se por ai.

Nós jovens devemos ter sempre em mente que a excitação pelo cetisimo e pelo atirar-pela-janela-fora da esperança, são armas extremamente mortíferas, quais autênticas bombas atómicas. Porque se nós não fizermos algo em prol do nosso país e das organizações nas quais estamos inseridos, alguem o fará: e irão comprometer o futuro de toda nação, com a introdução no poder de cavalos de troia.

Estejamos vigilantes, trabalhadores e criticos superadores. 

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Literatura Moçambicana

Carta Aberta à Paz 

Querida Paz,
desculpa-me a maçada, é doloroso o estado que me leva a escrever-te,  a maka, Irmã, são dois salafrários de cabeça no ar arruinando uma bandeira linda de não acabar.

Ajuda-me, Paz, por favor, a puxar, a esticar até doerem as orelhas desses dois que não trabalham e não deixam trabalhar ferindo o meu orgulho.

Mana, como tanto se evoca a estima própria e tanto mal se faz aos filhos do coração estimado?

São só dois pequenos indivíduos, Paz, insectos comedores de pólvora cortaram as águas do rio, fecharam a rua de um lado e de outro
agora não posso levantar a capulana que me dá de comer.

Peço-te, cospe-lhes na cara, diz aos tipos para pararem de me fornicar a verdade de um não é mais verdade que a verdade do outro.

Paz, telefona lá a esses dois pré humanos, uma ligação tua, Irmã, abana as minhocas nesses minúsculos cérebros, expulsa as falsas cedências e impõe as verdadeiras condições:

1. Não manipulem a minha convicção

2. Não falem em liberdade no vácuo

3. Chega de vai que não vai

3.1. Não rocem a espinha um no outro

4. Não matem com o vosso metal o meu arco-íris

Paz, dá-me uma mão, pesada e limpa, a ver se os dois chupa-sangue fumam no teu cachimbo.

Grita a essa porta fechada na tua cara

Irresponsáveis! Sanguinários! Ladrões!

Não pensem que podem decidir se vivo ou se morro no ribombar dos canhões.

A ti, Mana, estas palavras chegarão audíveis, e a esses dois? Esquece!
Os patifes despedaçam a minha alma e o mote sei-o, Querida, têm mais egoísmo que juízo prepotência que candura mesquinhez que honestidade.
Sonhei-te, Paz, ajuda-me a puxar, a esticar, a esticar até rebentar essa impenetrável arrogância desses dois casmurros que nasceram tão perto mas pensam tão distante.

Te espero, Irmã, fumiga os sacanas com a tua kryptonite,  aponta-lhes a cruz, mete-lhes a nota, atira-lhes a pomba, ordena-lhes: Reponham a nossa imagem!

Não voltem a borrar a nossa foto de família, umbiguistas!

Ensina a esses dois exterminadores, Paz, no saber sofrer, igual ao animal engordado para ser degolado, vive o bom político.

A cosmética não esconde a matança, só homens notáveis tomam decisões notáveis tornando os momentos notáveis.

Pergunta-lhes, Sister, olho no olho, “Quantos mais temos de cair até que o sintam em vossas almofadas?”

Paz, despacha-te, o tanque da tolerância furou-se, já escorre luto denso por aqui!

Jorge de Oliveira
(Escritor moçambicano)
——–

Ps: Jorge Oliveira, escritor Moçambicano, advogado, foi Secretario Geral da Associação de Escritores Moçambicanos (AEMO)/

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Agricultura de Moçambique, Sem categoria

Agricultura continua no topo das prioridades de desenvolvimento de Moçambique *

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Moçambique estabeleceu, a agricultura como base e a indústria o principal factor dinamizador e decisivo. Este é um dever constitucional, desde a independência nacional.
O cenário económico nacional nem sempre foi favorável. Exigiu soluções pragmáticas, resultado da combinação de multiplos factores adversos, endógenos e exógenos. O fraco poder financeiro e a vulnerabilidade às calamidades naturais, são alguns destes factores.
No entanto, a agricultura continua no topo das prioridades na agenda nacional de desenvolvimento. Por isso que estamos aqui.
A economia moçambicana é, basicamente, uma economia agrícola. As famílias aparecem como pioneiras nos indicadores macroeconómicos. A agricultura emprega mais de 80% da população, moçambicana, economicamente activa. A agricultura contribui com cerca de 25% do Produto Interno Bruto e 16% das exportações nacionais.
O sector agrário familiar concentra cerca de 99% do universo de 4.270.000 explorações agro-pecuárias. Apenas 1% comportam machambas até uma média de cinco hectares, que são caracterizados por um modelo misto combinando uma agricultura de subsistência com pequenos excedentes para o mercado.

É muito pouco. Hoje o Governo lança a campanha cheia de ambição para dizer aos moçambicanos que temos que fazer mais.

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Sem categoria

Sobre a 1ª Conferência da Juventude Bancária de Moçambique

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Tive o privilégio de participar na 1ª Conferência da Juventude Bancária de Moçambique, uma iniciativa da Associação Moçambicana de Jovens Bancários (AMJB) criada em Março de 2013, congregando jovens de diversas instituições bancárias de Moçambique. Este associação tem por objectivo servir de plataforma de ligação entre os anseios da juventude moçambicana e a banca bem como abordar questões relativas a classe dos jovens bancários.

A AMJB persegue os seus fins promovendo actividades de educação financeira, divulgando matérias sobre economia, finanças e banca, usando experiência e conhecimento para buscar soluções e resposta aos principais desafios da juventude moçambicana a todos os níveis da sociedade.

A I Conferência da Juventude Bancária de Moçambique debruçou-se sobre o papel da juventude bancária na promoção da inclusão financeira; soluções ao financiamento para o empreendedorismo juvenil num contexto de crise; o papel dos Bancos de desenvolvimento no financiamento à economia; os desafios para o desenvolvimento de carreiras e incentivos aos jovens bancários; a possibilidade de implementação do Fundo de Garantia Juvenil dentre outras matérias relevantes.

Em 2013 tive o privilégio de colaborar na criação da AMJB e sempre acreditei no potencial desta agremiação. O actual Presidente, o meu amigo Emílio Fernando foi das pessoas que sempre acreditou e persistiu no projecto AMJB, juntamente com uma equipe de jovens bancários vencedores que tornaram possível a criação da associação. De entre eles saliento de memória Aurélio Bucuane, Tomás Matola, Usma Mori, Edson Mahumane, Mariza Matano, Paulino Nhampule, Alexandre Daniel, Lena Herculano, Max Mazivila, Efrone Nhanala, Amândio Mussagy, Anésio Guambe, Huneiza Siddiq, Nelson Chinowawa e Sergio Munguambe.

Bem-haja AMJB. É assim que se reinventam os sonhos, criam-se novas utopias. É assim que se reinventa o pensamento económico de uma sociedade; com a pluralidade das ideias e dos âmbitos de concentração analítica.

 

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Samora Machel

Samora Machel inspira a juventude Moçambicana

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O 19 de Outubro remete-nos para os longínquos mas também tão próximos 30 anos atrás, quando em 1986 o avião presidencial Tupolev despenhou em Mbuzini, África do Sul matando o então Presidente da República Popular de Moçambique, Samora Moisés Machel e parte da sua comitiva.

Grande percursor do movimento associativo juvenil no Moçambique independente e mesmo antes disso, grande mobilizador popular e dirigente inspirador, Samora é hoje referência para a juventude moçambicana – a seiva da nação – pelos princípios e ideias que advogava.

Samora Machel continua a inspirar muitos cidadãos moçambicanos, africanos e do mundo em, desde Desmond Tutu, Nelson Mandela, Ronald Reagan, Margareth Thatcher, Thomas Sankara ou Sekou Touré, só para recordar algumas sumidades do mundo, até a mais nova criança moçambicana capaz de balbuciar as primeiras palavras.

Foi sua iniciativa quando a 29 de Novembro de 1977, fundou a Organização da Juventude Moçambicana (OJM). Ali surgiam os primeiros líderes juvenis do Moçambique pós-independência,  dentre os quais destaco Zacarias Kupela, Paulo Ivo Garrido, Alcinda de Abreu, Gabriel Pereira, Nuromomad Hassamo, António Alfredo Cuna, Arnaldo Paris, Beleza Fernandes, Andira Hamela.

Não há sombra de dúvida em relação ao impulso que Samora Machel deu à juventude daquela época em que liderou os destinos da nação. Hoje, a então liderança juvenil constitui o baluarte da sabedoria do país e fonte da sustentabilidade do partido de que sou membro.

O mundo rendeu-se e rende-se a figura de Samora Moisés Machel dados os valores que em nós todos incutiu e moldou a nossa forma de ser Frelimo: espírito de entrega, de sacrifício, de trabalho e da solidariedade. Por várias vezes, Samora disse que um verdadeiro patriota devia ser «primeiro no sacrifício e último no benefício».

O rico e inspirador legado do Presidente Samora Moisés Machel deve constituir para nós viventes, de fonte de inspiração para que as novas gerações, de quem se espera um contributo muito grande para levar de vencida a pobreza absoluta, possam cumprir com o seu dever patriótico nesse sentido.

Inspirados em Samora Machel forjaram-se vários líderes em Moçambique, nas mais variadas áreas do nosso quotidiano, pessoas honestas, íntegras, trabalhadoras, corajosas e determinadas nas causas que advogam.

A juventude moçambicana tem o desafio de imortalizar a vida e obra do Presidente Samora Moisés Machel, possa se entregar no estudo científico da sua obra e a sua consequente publicação e divulgação.

Samora Machel Vive! Salvé.

Basílio Muhate

 

 

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Benvindo

Benvindo

Sou Basílio Zefanias Muhate (nascido em 28 de setembro de 1979 em Chimoio), economista e político moçambicano  que servi como o presidente (secretário-geral) da organização juvenil do Partido FRELIMO, Organização da Juventude Moçambicana (OJM), e sou membro do Comité Central do FRELIMO desde novembro de 2010. Estudei Economia na Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e sou membro da Associação Moçambicana de Economistas (AMECON).

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dicas de poupança, economia domestica, Financas pessoais, poupança de agua em Moçambique

Dicas para uma melhor poupança de água potável

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Muitas vezes somos deparados com restrições ou agravamento da tarifa de água potável em Moçambique, ao longo dos tempos. O aumento de tarifas de água normalmente acompanha a subída do nível geral de preços, agravam-se os preços de combustíveis, da energia electrica e do cimento, produtos estes que afectam significativamente os preços dos produtos de primeira necessidade.
Em média as pessoas gastam enormes quantidades de água diariamente: um banho rápido pode despender entre 50 a 80 litros de agua, uma descarga de autoclismo consome cerca de 10 litros de agua, 100 litros para lavar roupa na máquina e cerca de 50 litros numa lavagem de louça na máquina. Poupar agua deve constituir uma acção economica e também ambiental.
Os últimos dias não tem sido muito saudáveis financeiramente para os agentes económicos e para os cidadãos no geral, por isso seguem-se algumas dicas de poupança de água potável para que a factura seja menos alta no final do mês e assim contribuir para as poupanças pessoais:
  • Mantenha as torneiras e o sistema de canalização em bom estado para evitar fugas e desperdícios de água.
  • Existem a venda em algumas ferragens redutores de fluxo, para colocar nas torneiras e reduzir a quantidade de agua que sai.
  • Enquanto escova os dentes, enquanto esfrega as mãos com sabão, trate de manter a torneira fechada e evite no máximo os banhos de imersão.
  • Uma garrafa de agua plástica cheia de agua colocada no depósito do autoclismo reduz a quantidade de cada descarga.
  • Verifique devidamente as perdas de água habituais no autoclismo. Ponha umas gotas de corante no depósito: se vir água corada na sanita sem ninguém ter puxado o autoclismo é porque existe uma fuga;
  • Se tiver máquina de lavar loiça, opte por usa-la ao inves de lavá-la a mão. Programe a máquina para o horário mais económico do dia.
  • Se não tiver outra solução a não ser lavar a loiça à mão, nunca o faça com a água a correr. Encha o lava-loiças e tenha a torneira fechada enquanto ensaboa a loiça. É muito mais ecológico;
  • Aproveite no máximo toda a agua que sai pelas torneiras sem utilidade, pois pode ser usada para limpar o chão, para regar plantas, etc.
  • A água da chuva pode ser aproveitada em tempos chuvosos, para os mais variados fins.
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